Durante a chuva que provocou a morte de cinco pessoas na noite de sexta-feira em Teresópolis, na região serrana do Estado do Rio, a Defesa Civil municipal não conseguiu acionar imediatamente as sirenes de alerta de chuvas instaladas após a tragédia de janeiro do ano passado, que deixou 390 mortos na cidade (mais de 900 em toda a região).
O secretário de Defesa Civil de Teresópolis, coronel Roberto Silva, admitiu que houve queda no sinal de internet 3G pelo qual ele próprio faz o monitoramento dos pluviômetros instalados nas comunidades e aciona as sirenes, que não possuem sistema automático de acionamento. Segundo o secretário, falhas no sinal de celular também prejudicaram o trabalho.
"Em Teresópolis o sinal de celular é muito ruim. Não há nem sequer uma operadora que consiga fazer a cobertura de todo o município. Com a intensidade da chuva, a internet 3G não funcionava e eu não pude monitorar os instrumentos de medição de chuvas da região e nem ligar o alarme remotamente. Quando vi que estava chovendo muito forte, tentei me comunicar por celular com voluntários das comunidades que atuam como agentes treinados da Defesa Civil para acionar as sirenes pessoalmente, mas em alguns locais os telefones também não funcionavam. Isso com certeza atrasou o trabalho. Mesmo assim, se não fossem as sirenes, o desastre teria tido proporções muito maiores", disse o coronel Silva.
De acordo com o secretário, foi preciso enviar viaturas para acionar o alerta sonoro nas comunidades Quinta Lebrão, onde uma pessoa morreu, e Vale da Revolta.
"Já tínhamos começado a instalar internet por fibra ótica e rádio em alguns lugares onde o sinal 3G é mais fraco, agora precisamos continuar pensando nessas alternativas para tornar o sistema de alerta ainda mais eficiente", disse o secretário.
Márcio Menasce
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1073121-falha-de-internet-3g-atrasa-sinal-de-alerta-em-teresopolis-diz-secretario.shtml
O secretário de Defesa Civil de Teresópolis, coronel Roberto Silva, admitiu que houve queda no sinal de internet 3G pelo qual ele próprio faz o monitoramento dos pluviômetros instalados nas comunidades e aciona as sirenes, que não possuem sistema automático de acionamento. Segundo o secretário, falhas no sinal de celular também prejudicaram o trabalho.
"Em Teresópolis o sinal de celular é muito ruim. Não há nem sequer uma operadora que consiga fazer a cobertura de todo o município. Com a intensidade da chuva, a internet 3G não funcionava e eu não pude monitorar os instrumentos de medição de chuvas da região e nem ligar o alarme remotamente. Quando vi que estava chovendo muito forte, tentei me comunicar por celular com voluntários das comunidades que atuam como agentes treinados da Defesa Civil para acionar as sirenes pessoalmente, mas em alguns locais os telefones também não funcionavam. Isso com certeza atrasou o trabalho. Mesmo assim, se não fossem as sirenes, o desastre teria tido proporções muito maiores", disse o coronel Silva.
De acordo com o secretário, foi preciso enviar viaturas para acionar o alerta sonoro nas comunidades Quinta Lebrão, onde uma pessoa morreu, e Vale da Revolta.
"Já tínhamos começado a instalar internet por fibra ótica e rádio em alguns lugares onde o sinal 3G é mais fraco, agora precisamos continuar pensando nessas alternativas para tornar o sistema de alerta ainda mais eficiente", disse o secretário.
Márcio Menasce
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1073121-falha-de-internet-3g-atrasa-sinal-de-alerta-em-teresopolis-diz-secretario.shtml
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